terça-feira, julho 17, 2007

Realidade da minha vida fictícia - Cp II

Bendito seja o malogrado dia 13 de Junho. Nunca mais me esqueço desse dia, pois foi nesse dia que te esqueci. Morreste-me nos braços enquanto eu chorava o teu rosto. Foste para um sítio melhor. Ouvi dizer que lá és mais feliz. Espero que assim seja!

Deixaste-me só. Foste-te embora sem me dar uma justificação, sem dizer um "amo-te". Se calhar já não me amavas ou se amavas quiseste-te despedir com um "adeus". Foi melhor assim. Não sei para quem, mas deve ter sido. Caso contrário teríamos feito as coisas de outra forma, não é?

Uma separação, seja ela porque motivo for, é sempre dolorosa quando um gosta. Especialmente quando esse "um" somos nós. A nossa dor é sempre mais dolorosa que a dos outros. Porque é nossa e porque somos egotistas até ao tutano. Esquecemo-nos que, tal como nós, os outros também são humanos e da mesma forma que nos magoaram, também nós os magoamos a eles.

Cada novo começo tem origem no início do fim de algo...