segunda-feira, abril 17, 2006

Futebol e o Amor

Ontem estive a jogar futsal como faço todos os domingos. O que não costumo fazer todos os domingos e que neste fiz é ter uma queda e magoar-me. Caí mal, magoei a perna esquerda, fiz uma ferida no cotovelo esquerdo e depois ainda fiquei com uma nódoa negra na perna direita. Mas quem corre por gosto, não cansa!
E aí é que entra o Amor. Tal como no futebol, nós no Amor caímos várias vezes. Magoamo-nos, ficamos lesionados, por vezes nem queremos jogar durante uns tempos porque não estamos totalmente recuperados ou porque a última queda foi bastante perigosa. No entanto e porque acreditamos naquilo que fazemos, seguimos em frente, no fundo gostamos é de jogar, mesmo com algumas feridas pelo meio...

Gosto de jogar futsal.
Gosto de amar.

Sei os riscos que corro quando jogo, sei que me posso magoar, sei que posso até ter o azar de morrer. (Sim, era preciso mesmo muito azar!)
Quando se ama correm-se riscos, estou sujeito a que me magoem. E quantas vezes não morremos já por Amor?

O futebol faz bem à saúde, uma pessoa fica a sentir-se bem pelo exercício físico que faz.
O Amor é o elixir da vida, ficamos tão parvos, tão cegos quando amamos que nos sentimos no paraíso.

Só porque me lesionei a jogar, isso não implica que deixe de gostar do jogo. Nem implica que desista, não me obriga a nunca mais jogar!
Quando as pessoas nos magoam, ficamos ressentidos, temos medo de voltar a amar. Mas por isso não temos que deixar de gostar de amar, não devemos desistir de fazer aquilo que gostamos. Temos sim que encarar essas feridas como experiências e transformá-las em conhecimentos para podermos aplicar nas relações futuras.

O futebol joga-se em equipa.
O Amor também!

Quem ama por gosto, não cansa...

Escrito em 7 Novembro 2005 (10h00)