sábado, setembro 22, 2007

Sem título

Não dei nome a este poema, pois quero que sejam os leitores do blogue a fazê-lo. Publiquei-o propositadamente neste poema, pois é o dia do meu aniversário. A única prenda que vos peço é que me sugiram um nome para o poema. Irei dar um prazo de 30 dias para que todos possam fazê-lo nos comentários. Posteriormente todas as sugestões serão alvo de uma votação de um público imparcial (pessoas que não me conhecem) e colocarei aqui os resultados finais e homenagearei o “vencedor”. Quero agradecer desde já a todos os meus leitores. Espero poder contar com o vosso apoio.

Ziguezagueie ao fundo da rua
Passo a passo, rumo a lado nenhum.
Sombra, iluminou-se-me a Lua
Perdida numa garrafa de rum.

É assim que te bebo lentamente
Ao sabor duma doce sinfonia
Deixando-se arrastar pela corrente
Enquanto fujo à noite desse dia.

Ahh… pedra de calçada carpideira
Confissões que em ti desabafei.
Fugaz o vulto na sua maneira
Corrida louca, a que eu ganhei.

Vadio errante no tempo escuro
Brilhante a vida por entre o fado
Cão com trela que salta o muro
Solitário, triste e aluado

Doce ponto final sem reticência…
Abre-se a vida em [ ]
A sede dum abraço em abstinência
Que se afoga, seco, por um afecto.