quarta-feira, dezembro 13, 2006

Mil Duzentas e Trinta e Quatro Horas

Frenesim fecha caixa de Pandora
Clausura respirando liberdade
Mordaça que sufoca a toda a hora
Colete dissolvido na idade

Espreita devagar, bem mansinho
Louco à solta corre em desvario
Segue impetuoso o seu caminho
Saltitam as pedrinhas do meu rio

Abriram-se as portas na esperança
Fuga quentardente entre o renascer
Orquídea desabrocha a mudança
Ventura que se infiltra em pleno ser

Fina a vida em amarga turbulência
Queima-se o fado meio extenuante
Entra o são em perfeita demência
Ressurge em neblina o Rei Palpitante