quarta-feira, dezembro 13, 2006

Mil Duzentas e Trinta e Quatro Horas

Frenesim fecha caixa de Pandora
Clausura respirando liberdade
Mordaça que sufoca a toda a hora
Colete dissolvido na idade

Espreita devagar, bem mansinho
Louco à solta corre em desvario
Segue impetuoso o seu caminho
Saltitam as pedrinhas do meu rio

Abriram-se as portas na esperança
Fuga quentardente entre o renascer
Orquídea desabrocha a mudança
Ventura que se infiltra em pleno ser

Fina a vida em amarga turbulência
Queima-se o fado meio extenuante
Entra o são em perfeita demência
Ressurge em neblina o Rei Palpitante

6 comentários:

Joao disse...

esse poema é um enigma pa mim. Falas como se te sentisses liberto e bem ctg mesmo, e no fim parece que voltam as dúvidas.
ao ínicio falas por antíteses. não consegui decifrar o teu poema, espero que depois mo expliques
abraço

Orquídea disse...

Hum... um enigma de palavras.
Está a dar-me que pensar.
Saiu da tua caixa? Ou é recente?

ProTrunks disse...

É recentíssimo. Ironia das ironias, está lá a "orquídea" ;)

Anónimo disse...

já o disse mas sei como tanto gostas de comentarios, portanto volto a dize-lo
deu-me um stress do caraças tentar decifrar este teu poema :P
de todos os teus trabalhos que aqui publicas, este poema é sem dúvida a tua melhor obra, deixa a folha a um canto.. lol..
seja pela forma como o escreveste, como pelo significado que ele tem para ti :)
está simplesmente excelente
parabéns
eu adorei e sabes como tanto ADORO poesia ;) eheh
beijitos doces

Rita Miranda disse...

muito muito bom.

Nuno V. P.de Melo Ferreira disse...

« entra o São em perfeita demência », Bravo!