quarta-feira, dezembro 05, 2007

Sinfonia Indigente

Finalmente o título para o meu poema foi publicado. Obrigado a todos que participaram!

Ziguezagueie ao fundo da rua
Passo a passo, rumo a lado nenhum.
Sombra, iluminou-se-me a Lua
Perdida numa garrafa de rum.

É assim que te bebo lentamente
Ao sabor duma doce sinfonia
Deixando-se arrastar pela corrente
Enquanto fujo à noite desse dia.

Ahh… pedra de calçada carpideira
Confissões que em ti desabafei.
Fugaz o vulto na sua maneira
Corrida louca, a que eu ganhei.

Vadio errante no tempo escuro
Brilhante a vida por entre o fado
Cão com trela que salta o muro
Solitário, triste e aluado.

Doce ponto final sem reticência…
Abre-se a vida em [ ]
A sede dum abraço em abstinência
Que se afoga, seco, por um afecto.

sábado, setembro 22, 2007

Sem título

Não dei nome a este poema, pois quero que sejam os leitores do blogue a fazê-lo. Publiquei-o propositadamente neste poema, pois é o dia do meu aniversário. A única prenda que vos peço é que me sugiram um nome para o poema. Irei dar um prazo de 30 dias para que todos possam fazê-lo nos comentários. Posteriormente todas as sugestões serão alvo de uma votação de um público imparcial (pessoas que não me conhecem) e colocarei aqui os resultados finais e homenagearei o “vencedor”. Quero agradecer desde já a todos os meus leitores. Espero poder contar com o vosso apoio.

Ziguezagueie ao fundo da rua
Passo a passo, rumo a lado nenhum.
Sombra, iluminou-se-me a Lua
Perdida numa garrafa de rum.

É assim que te bebo lentamente
Ao sabor duma doce sinfonia
Deixando-se arrastar pela corrente
Enquanto fujo à noite desse dia.

Ahh… pedra de calçada carpideira
Confissões que em ti desabafei.
Fugaz o vulto na sua maneira
Corrida louca, a que eu ganhei.

Vadio errante no tempo escuro
Brilhante a vida por entre o fado
Cão com trela que salta o muro
Solitário, triste e aluado

Doce ponto final sem reticência…
Abre-se a vida em [ ]
A sede dum abraço em abstinência
Que se afoga, seco, por um afecto.

terça-feira, julho 17, 2007

Realidade da minha vida fictícia - Cp II

Bendito seja o malogrado dia 13 de Junho. Nunca mais me esqueço desse dia, pois foi nesse dia que te esqueci. Morreste-me nos braços enquanto eu chorava o teu rosto. Foste para um sítio melhor. Ouvi dizer que lá és mais feliz. Espero que assim seja!

Deixaste-me só. Foste-te embora sem me dar uma justificação, sem dizer um "amo-te". Se calhar já não me amavas ou se amavas quiseste-te despedir com um "adeus". Foi melhor assim. Não sei para quem, mas deve ter sido. Caso contrário teríamos feito as coisas de outra forma, não é?

Uma separação, seja ela porque motivo for, é sempre dolorosa quando um gosta. Especialmente quando esse "um" somos nós. A nossa dor é sempre mais dolorosa que a dos outros. Porque é nossa e porque somos egotistas até ao tutano. Esquecemo-nos que, tal como nós, os outros também são humanos e da mesma forma que nos magoaram, também nós os magoamos a eles.

Cada novo começo tem origem no início do fim de algo...

terça-feira, maio 08, 2007

Recordações de infância

Numa interessante conversa no MSN, lembrei-me deste pequeno "doce" da minha infância. Quem não se lembra de cantar isto com a mamã? Aqui fica para um momento nostálgico:

Naquela linda manhã
estava a brincar no jardim
A certa altura a mamã
chamou-me e disse-me assim:
Não brinques só a correr
tropeças sem querer
cais e ficas mal
respondi pronto está bem
depressa porém
esqueci-me de tal...

Não me lembro depois como foi
Escorreguei caí no chão
No joelho ficou um dói dói
No nariz um arranhão
Desde então procurei ser melhor
por ser mau fui infeliz
faço agora
tudo quanto
a mamã
me
diz.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Parabéns ao pequenino!

Hoje o meu blog está de parabéns! Faz um aninho da sua existência. Poucos textos, é certo, mas todos foram colocados com um carinho revoltado. Quero deixar uma palavra de apreço a todos os que costumam visitar este meu bocadinho de mim. São vocês que me dão vontade de escrever mais e me ajudaram em tempos de desânimo a continuar com este trabalho.
Deixo-vos com um texto intitulado "Histórias de um coração". Este texto estará eternamente incompleto, será continuado para sempre e nunca deixará de fazer sentido para mim.

Nuvem negra, tempestade.
Chuva fria, densidade.
Alma pura e corpo são
Histórias de um coração:

Onda branca em azul realeza,
Graciosa como uma princesa.
Tanta inocência numa pureza,
Tanta dúvida e tanta incerteza.

Passeio curto no verde prado
Como um quadro inacabado
Que necessita duma nova tela
Para ter o brilho de uma estrela

Nuvem negra, tempestade.
Chuva fria, densidade.
Alma pura e corpo são
Histórias de um coração:

Tanta impureza felina
No olhar de uma menina
Que numa alma tatua
O belo brilho da lua.

Intensamente violeta
De passagem como um cometa.
Ser feliz é uma utopia
Pela qual se luta dia-a-dia.

Nuvem negra, tempestade.
Chuva fria, densidade.
Alma pura e corpo são
Histórias de um coração:

Os anjos não têm sexo,
O Amor é um anexo;
Grito “Vitória!” a meio da guerra.
Vôo veloz do céu à terra.

Anoitecer na ilusão,
Nunca acordem a paixão...
Invento a vida, mudo o mundo!
Louco sentimento profundo...

Nuvem negra, tempestade.
Chuva fria, densidade.
Alma pura e corpo são
Histórias de um coração:

Ao espelho, uma entrevista.
Que reflexo egotista!
Sensação forte, renovação.
Seja benvinda a voz da razão.

Ao calor de um Sol quente,
Aqui estou eu, um EU diferente.
Qual laranja amarga e louca,
Eu sou a doçura da tua boca.

Nuvem negra, tempestade.
Chuva fria, densidade.
Alma pura e corpo são
Histórias de um coração...

(para ser continuado...)

terça-feira, janeiro 02, 2007

Feliz 2007!

Desejo a todos os leitores do meu blog um excelente 2007 com tudo de bom. Espero que consigam concretizar os vossos sonhos e objectivos!

"Toda a gente passa por fases. A minha preferida é a "fases" tu!" - é uma frase minha e é dedicada a todos vós para este novo ano! Divirtam-se e vivam a vida com um sorriso. Irão ver que a vida vos sorrirá de volta ;)

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Mil Duzentas e Trinta e Quatro Horas

Frenesim fecha caixa de Pandora
Clausura respirando liberdade
Mordaça que sufoca a toda a hora
Colete dissolvido na idade

Espreita devagar, bem mansinho
Louco à solta corre em desvario
Segue impetuoso o seu caminho
Saltitam as pedrinhas do meu rio

Abriram-se as portas na esperança
Fuga quentardente entre o renascer
Orquídea desabrocha a mudança
Ventura que se infiltra em pleno ser

Fina a vida em amarga turbulência
Queima-se o fado meio extenuante
Entra o são em perfeita demência
Ressurge em neblina o Rei Palpitante