quarta-feira, dezembro 05, 2007

Sinfonia Indigente

Finalmente o título para o meu poema foi publicado. Obrigado a todos que participaram!

Ziguezagueie ao fundo da rua
Passo a passo, rumo a lado nenhum.
Sombra, iluminou-se-me a Lua
Perdida numa garrafa de rum.

É assim que te bebo lentamente
Ao sabor duma doce sinfonia
Deixando-se arrastar pela corrente
Enquanto fujo à noite desse dia.

Ahh… pedra de calçada carpideira
Confissões que em ti desabafei.
Fugaz o vulto na sua maneira
Corrida louca, a que eu ganhei.

Vadio errante no tempo escuro
Brilhante a vida por entre o fado
Cão com trela que salta o muro
Solitário, triste e aluado.

Doce ponto final sem reticência…
Abre-se a vida em [ ]
A sede dum abraço em abstinência
Que se afoga, seco, por um afecto.

7 comentários:

Anónimo disse...

e para quando um poema novo para aqui? :)

Orquídea disse...

Depois de ler estas linhas algumas vezes... nunca pensei que elas viessem a fazer tanto sentido para mim como o fazem hoje, como o fazem agora... que a tristeza da ausência de um abraço me perturba de tal forma que me arranca o sono deixando os meus olhos livres para as lágrimas que tentam lavar a imagem daquele que mais queria ver...

isa disse...

já tenho o meu blog :)

isa disse...

apaga isto, esta msg é só para eu ver uma coisa.. lol :P

Mãe Jo disse...

Um selinho de qualidade para o revoltado. Para ver se serve de incentivo para novos posts :P

Podes vê-lo em http://neuropsicotica.blogspot.com/

Beijos

Lois disse...

Não mostravas esse teu lado,que tão bonito é de se ver.

Nuno V. P.de Melo Ferreira disse...

Isto... é ALGO.