sexta-feira, agosto 11, 2006

Nevoeiro

Mais um poema escrito há bastante tempo. Tenho ido ao meu baú da poesia rebuscar momentos idos. É meu desejo partilhar aos poucos o meu passado da mesma forma que o faço com o presente e o futuro.

Fresca manhã de nevoeiro,
Fogo encoberto de neblina.
Vontade de sentir aquele cheiro
Da chuva ardente e divina.

Desejo de ir mais além
Na bruma intensa da cidade,
Procuro incessantemente alguém
Que me dê a chave p’ra eternidade.

Caminho em busca do desconhecido,
Parto em direcção da aventura.
Desencontro-me com o Cupido,
Sinto o frio da minha fervura.

Perco-me no meio da densidão.
Ilude-me a voz… lá ao fundo.
Sigo os passos da razão,
Faço do coração o meu mundo.

2 comentários:

Orquídea disse...

Oi.
Tenho passado por aqui algumas vezes, na esperança de que tenha saído algo mais do teu baú.
De cada vez que venho, leio de novo este pedacinho que saiu de lá... e tenho vontade de ler mais, de conheçer mais palavras perdidas nos recantos desse baú.

Anónimo disse...

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